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Angiossarcoma na mama: o que é, riscos e tratamentos

Angiossarcoma na mama: o que é, riscos e tratamentos

O angiossarcoma da mama é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve nos vasos sanguíneos ou linfáticos da mama. Apesar de pouco frequente, é uma doença que exige atenção, diagnóstico precoce e acompanhamento especializado. Entenda a seguir como ele se manifesta, quais são os sinais de alerta e as opções de tratamento disponíveis.

O que é o angiossarcoma da mama

O angiossarcoma é um tipo raro de sarcoma, um câncer que se origina nas células que formam os vasos sanguíneos ou linfáticos — e não nas glândulas mamárias, como ocorre na maioria dos tumores de mama. Quando ele surge na mama, pode afetar tanto a pele (forma cutânea) quanto os tecidos mais profundos, como o parênquima mamário.

Ele pode aparecer de forma primária, desenvolvendo-se espontaneamente sem uma causa identificável, ou de forma secundária, geralmente associada à radioterapia prévia na região mamária ou a um linfedema crônico.

Principais fatores de risco 

Apesar de raro, o angiossarcoma tem alguns fatores de risco bem definidos:

  • Radioterapia prévia na região mamária.
  • Linfedema crônico (acúmulo de líquido linfático).
  • Síndromes genéticas raras que afetam o DNA das células vasculares.

Mulheres que já trataram câncer de mama com radioterapia devem permanecer em acompanhamento regular, especialmente se notarem manchas arroxeadas, nódulos ou espessamento da pele da mama.

Tipos de angiossarcoma 

O angiossarcoma é um tipo de câncer que pode surgir em diferentes partes do corpo, já que se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. Ele pode afetar desde a pele e tecidos superficiais até órgãos internos, como fígado e baço.

Na mama, esse tumor costuma aparecer em duas formas principais: a cutânea (primária) e a secundária. A primeira surge espontaneamente na pele da mama e manifesta-se como manchas arroxeadas, áreas espessadas ou lesões que lembram hematomas. Já a secundária, geralmente está relacionada à radioterapia prévia ou ao linfedema crônico.

O terceiro tipo é o visceral: raro, acomete órgãos internos e pode ser de diagnóstico mais difícil. Cada um exige avaliação individualizada, e, no caso do surgimento na mama, o acompanhamento com uma oncologista especialista em tumores de mama raros é fundamental para definir o melhor tratamento.

Diagnóstico e tratamento 

O diagnóstico é feito por biópsia e exames de imagem, como ressonância magnética e PET-CT, que ajudam a avaliar a extensão da doença.

O tratamento depende do estágio e geralmente envolve:

  • Cirurgia oncológica ampla, com retirada completa da área afetada.
  • Quimioterapia e radioterapia, em casos selecionados.
  • Terapias-alvo, quando há mutações genéticas específicas.

O acompanhamento deve ser multidisciplinar, com oncologista, cirurgião e radioterapeuta especializados em tumores raros.

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e preservar a qualidade de vida.

Contar com uma oncologista experiente em tumores de mama raros é o primeiro passo para um tratamento eficaz e individualizado. Agende uma consulta para avaliar seus exames e discutir as opções disponíveis.

FAQs – Perguntas Frequentes

Na maioria dos casos, não. Ele está mais relacionado à radioterapia prévia ou a alterações adquiridas nas células dos vasos, e não a mutações herdadas.

Sim, é um tumor que requer acompanhamento rigoroso, pois pode recidivar. Por isso, o seguimento regular é fundamental.

Manchas roxas, nódulos firmes, áreas endurecidas ou alteração da cor da pele devem ser avaliadas rapidamente por um oncologista.

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