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Câncer de mama metastático: novas esperanças com medicamentos modernos

Câncer de mama metastático: novas esperanças com medicamentos modernos

O diagnóstico de câncer de mama metastático, também chamado de estágio IV, pode trazer muitos medos e incertezas. Durante muito tempo, esse estágio da doença foi visto como limitado em opções de tratamento, com foco apenas em controle de sintomas.

No entanto, os avanços recentes da oncologia estão mudando esse cenário. Hoje, pacientes têm acesso a terapias modernas que oferecem maior tempo de sobrevida, controle da doença e, principalmente, qualidade de vida.

Mais do que nunca, o câncer de mama metastático é tratado de forma personalizada, considerando as características do tumor e do organismo de cada paciente.

O que é o câncer de mama metastático?

O câncer de mama metastático acontece quando as células malignas se espalham para outros órgãos, como ossos, fígado, pulmões ou cérebro. Nessa fase, o tratamento não tem como objetivo a cura definitiva, mas sim prolongar a vida e melhorar o bem-estar.

Ainda assim, os avanços científicos dos últimos anos trouxeram esperança para as pacientes e suas famílias.

Novos medicamentos para câncer de mama metastático 

A medicina oncológica evoluiu muito e, atualmente, existem classes de medicamentos que transformaram a forma de tratar o câncer de mama metastático:

Terapias-alvo

Esses medicamentos atuam diretamente em mecanismos específicos de crescimento das células tumorais, oferecendo resultados cada vez mais promissores.

  • Inibidores de CDK4/6: revolucionaram o tratamento do câncer de mama metastático hormônio-dependente, quando associados à hormonioterapia.
  • Novas estratégias em hormonioterapia: incluem os SERDs (degradadores seletivos do receptor de estrogênio), os PROTACs (moléculas que induzem degradação direcionada de proteínas) e os CERANs (antagonistas completos do receptor de estrogênio). Essas drogas estão em diferentes fases de pesquisa e trazem esperança de controle mais prolongado da doença.
  • Medicamentos anti-HER2: ampliaram significativamente as opções para pacientes com câncer de mama HER2 positivo.

Imunoterapia

A imunoterapia vem transformando o cenário do câncer de mama triplo negativo, subtipo historicamente mais agressivo. O pembrolizumabe, por exemplo, mostrou eficácia em prolongar a sobrevida de pacientes quando associado a outros tratamentos, estimulando o próprio sistema imunológico a combater o tumor.

Anticorpos conjugados a drogas (ADCs)

Os ADCs (antibody-drug conjugates) são uma das maiores inovações recentes. Nessa estratégia, um anticorpo altamente específico é ligado a uma droga quimioterápica potente, permitindo que o medicamento chegue de forma direcionada às células tumorais. Isso aumenta a eficácia e reduz os efeitos colaterais.

Além do T-DXd, que já é realidade clínica em pacientes HER2+, diversas outras moléculas estão em desenvolvimento e prometem expandir ainda mais as opções terapêuticas nos próximos anos.

Impacto das novas terapias para câncer

Essas novas terapias não apenas aumentam o tempo de vida, como também permitem que ele seja vivido com mais autonomia e menos efeitos colaterais. A abordagem atual, também chamada de medicina de precisão, busca individualizar ao máximo o tratamento, levando em conta exames genômicos, biomarcadores e o perfil de cada paciente.

Estar em acompanhamento com um oncologista atualizado é fundamental para ter acesso às opções mais modernas e compreender qual estratégia é mais adequada em cada fase da doença.

Se você ou alguém próximo está enfrentando esse diagnóstico, agende uma consulta. A informação e o cuidado individualizado fazem toda a diferença.

FAQs – Perguntas Frequentes

Atualmente, não existe cura definitiva para o câncer de mama metastático. O objetivo é controlar a doença e prolongar a vida com qualidade. Graças a novos medicamentos, muitas pacientes vivem anos com a doença controlada.

Os maiores avanços incluem os inibidores de CDK4/6, terapias anti-HER2, imunoterapia e anticorpos conjugados a drogas. Essas terapias aumentaram a sobrevida e reduziram os efeitos colaterais em comparação aos tratamentos convencionais.

Nem todas as terapias são indicadas para todas as pacientes. A escolha depende do subtipo do câncer de mama (hormônio-dependente, HER2+ ou triplo negativo), além de exames moleculares e condições clínicas da paciente. Por isso, a avaliação individualizada é indispensável.

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