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Guia do acompanhante: o que preciso saber quando uma mulher próxima recebe o diagnóstico

Guia do acompanhante: o que preciso saber quando uma mulher próxima recebe o diagnóstico

Receber um diagnóstico de câncer não é fácil. E se engana quem pensa que só o paciente enfrenta dilemas ou aflições. A situação é desafiadora também para familiares, amigos e outras pessoas – que, por sua vez, são essenciais no processo de enfrentamento do paciente, oferecendo suporte emocional, prático e até informativo.

Entenda abaixo o papel do acompanhante de paciente oncológico, cujo apoio é fundamental para o tratamento e a recuperação.

Câncer de mama: impacto do diagnóstico

O câncer de mama afeta diversos aspectos da vida da paciente, e para muito além da autoestima ou do medo de um prognóstico negativo. Ter o diagnóstico e lidar com a doença impacta também as relações pessoais e até o desenvolvimento profissional.

É comum que alguém que descobre o câncer de mama lide constantemente com medo, ansiedade e incertezas. Além disso, o impacto físico da doença pode dificultar tarefas do dia a dia, desde o simples ato de preparar uma refeição até a prática de exercícios que ajudam a manter o organismo saudável.

Nesse contexto, o apoio emocional no câncer de mama torna-se essencial para ajudar a paciente a enfrentar os desafios com mais tranquilidade e conforto – algo que inclusive potencializa as chances de sucesso do tratamento.

Como oferecer suporte a pacientes com câncer de mama

Mas, afinal, o que fazer no papel de acompanhante de um paciente oncológico? Como deve ser o suporte familiar durante o câncer de mama? As respostas são muitas, e a forma de lidar com a experiência depende de fatores como o contexto da paciente, o estágio em que a doença está e as etapas do tratamento.

Veja abaixo algumas dicas práticas:

Dê abertura para conversas nos termos da paciente

Estabelecer um diálogo sincero e acolhedor é essencial para alguém que descobre uma doença grave e assustadora. Sendo assim, ouça ativamente, respeite os sentimentos da paciente e evite minimizar suas preocupações.

Desabafar sobre sentimentos difíceis é válido, mas nem sempre será o que ela deseja. Demonstre abertura para ouvi-la – mas não force conversas para as quais ela pode não estar pronta. Cada pessoa reage de maneira única ao diagnóstico e ao tratamento.

Ajude como puder nas atividades diárias

Ofereça ajuda à paciente para tarefas cotidianas, como preparar refeições, cuidar da casa, de crianças ou acompanhar a consultas médicas. Caso puder (e se necessário), assuma a posição de viabilizar a realização dessas tarefas de forma terceirizada: como manter a geladeira cheia de marmitas saudáveis ou agendar faxinas periódicas.

Essas ações, além de demonstrar cuidado, aliviam o estresse e a carga física da paciente. Isso permite que ela foque na própria saúde e tenha tempo de cuidar do impacto emocional.

Participe das consultas médicas

Receber orientações médicas – ou notícias sobre a própria doença – pode ser amedrontador. Acompanhá-la nas consultas, anotar informações, lembrá-la sobre potenciais dúvidas são todas ações que ajudam a amenizar essa aflição, além de garantir que o tratamento corra suavemente.

Incentive-a a buscar outras formas de apoio

Toda ajuda é bem-vinda quando se trata de uma situação cercada por aflições e ansiedade, como é a convivência com um câncer. Sendo assim, estimule a paciente a participar de grupos de apoio para que ela possa compartilhar experiências e sentimentos com outras pessoas que vivenciam o mesmo. Isso pode fortalecer seu senso de pertencimento e resiliência para enfrentar o processo.

Além disso, incentivá-la a buscar terapia também pode ser interessante. Dessa forma, ela terá acompanhamento personalizado e receberá orientações práticas de um profissional.

Cuide de si

Ser um acompanhante dedicado também exige atenção à própria saúde física e emocional. Enquanto um ente querido enfrenta o câncer, busque apoio psicológico e grupos de familiares de pacientes oncológicos. Assim, você tem maiores chances de ser um ponto de apoio paciente e equilibrado.

Além disso, manter uma rotina equilibrada, com exercícios físicos, momentos de lazer, e uma boa alimentação também ajuda a assegurar o próprio bem-estar.

O oncologista e o apoio e à família

O médico oncologista, responsável por diagnosticar e tratar o câncer, também é um ponto de apoio fundamental – e não apenas para a paciente. Acompanhantes podem (e devem) fazer perguntas durante a consulta, conversar com o médico sobre as possibilidades e até desabafar.

Além de explicar à paciente o que fazer ao receber o diagnóstico de câncer, o especialista tem a função de tranquilizar, esclarecer, encaminhar e, é claro, ouvir. Se estiver procurando um oncologista especialista em câncer de mama, entre em contato e marque sua consulta!

Mais sobre como ajudar alguém com câncer de mama

O acompanhante atua como um pilar de suporte, ajudando na tomada de decisões médicas, oferecendo conforto emocional e auxiliando nas tarefas diárias. Sua presença constante proporciona segurança e motivação para que a paciente enfrente o tratamento com mais resiliência e facilidade.

Respeite os momentos de silêncio e a necessidade de privacidade da paciente. Ela nem sempre vai querer desabafar – e há dores que uma pessoa que não passa pelo mesmo, não entenderá. Sendo assim, esteja disponível para conversar quando ela desejar e evite impor opiniões ou invalidar sentimentos. A empatia e o respeito são fundamentais para um apoio eficaz.

Além de tarefas domésticas, o acompanhante pode gerenciar horários de medicação, acompanhar em consultas, organizar documentos e compromissos, além de garantir que a paciente tenha uma alimentação adequada e momentos de lazer.

Sim! O processo de cuidar de alguém com câncer pode ser emocionalmente e fisicamente desgastante. Buscar apoio psicológico ou participar de grupos de  para familiares pode ajudar o acompanhante e lidar com os próprios sentimentos. Isso por sua vez, ajuda a oferecer um suporte equilibrado à paciente.

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