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Novos medicamentos para câncer de mama

Novos medicamentos para câncer de mama

Nos últimos anos, a oncologia vive uma verdadeira revolução. Os novos medicamentos para o câncer de mama têm ampliado as possibilidades de tratamento, oferecendo mais tempo e qualidade de vida às pacientes.

Terapias-alvo: precisão no tratamento

As terapias-alvo representam uma revolução no tratamento do câncer de mama. Elas agem diretamente sobre alterações moleculares específicas das células tumorais, poupando os tecidos saudáveis e reduzindo efeitos colaterais.

Entre as principais inovações, destacam-se:

  • Inibidores de CDK4/6 (abemaciclibe, ribociclibe, palbociclibe): bloqueiam proteínas envolvidas na divisão celular, controlando o crescimento dos tumores hormonais avançados.
  • Medicamentos anti-HER2 (trastuzumabe deruxtecana, tucatinibe): transformaram o tratamento do subtipo HER2 positivo, aumentando o tempo de controle da doença e a sobrevida das pacientes.
  • Novos agentes hormonais, como os SERDs orais e as moléculas PROTACs, ampliam o controle do câncer de mama sensível a hormônio com menos efeitos adversos. Exemplos incluem elacestranto, vipdegestranto e giredestranto.
  • Inibidores da via da MAPK, como inavolisibe e capivasertinibe, vêm mostrando resultados promissores em tumores com mutações específicas, abrindo novas possibilidades de tratamento personalizado.

Esses avanços representam o que há de mais moderno na oncologia atual, permitindo que o tratamento seja cada vez mais individualizado e preciso.

Imunoterapia e anticorpos conjugados: a nova fronteira da oncologia 

A imunoterapia, especialmente com o uso de pembrolizumabe, demonstrou impacto significativo no câncer de mama triplo negativo, subtipo conhecido por sua agressividade e menor resposta a terapias convencionais. Ela estimula o próprio sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais — uma mudança profunda na forma de tratar o câncer.

Já os anticorpos conjugados a drogas (ADCs) são, hoje, a grande promessa da oncologia moderna — verdadeiras “moléculas inteligentes”. Esses medicamentos combinam a precisão de um anticorpo, que reconhece a célula tumoral, com a potência de uma quimioterapia, que é liberada diretamente dentro do tumor, minimizando danos às células saudáveis.

Os ADCs já são usados como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de mama HER2 positivo e triplo negativo. Estudos recentes também avaliam seu papel em terapias neoadjuvantes (antes da cirurgia), com resultados muito animadores.

O futuro do tratamento 

O desenvolvimento de terapias para tumores **HER2-low e HER2-ultralow** amplia o número de pacientes que se beneficiam de alguns medicamentos anti-HER2. A medicina de precisão e os testes genômicos também ajudam a escolher o tratamento mais eficaz e menos tóxico.

Estar sob os cuidados de uma oncologista atualizada é essencial para garantir acesso às opções mais modernas e seguras. A medicina evolui todos os dias — e essa é uma ótima notícia para quem enfrenta o câncer de mama.

Se você precisa de apoio e orientação na jornada contra o câncer de mama, entre em contato e agende a sua consulta. Ficarei feliz em ajudar!

FAQs – Perguntas Frequentes

Sim, muitos já estão aprovados pela Anvisa e disponíveis em centros especializados, como o Einstein Hospital Israelita, entre outros.

A indicação depende do subtipo molecular do tumor, avaliado por exames genéticos e imuno-histoquímicos.

Em alguns casos, sim. Mas a decisão é individual e feita conforme o tipo de câncer e a resposta de cada paciente.

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