
Qual o melhor hospital para tratar câncer em SP? Conheça os principais Centros Oncológicos
O melhor tratamento para câncer é aquele que aborda a doença em sua complexidade. Nesse processo, é importante ter amparo além das cirurgias e medicações. Isso inclui atendimentos humanizados, amparo psicológico, acompanhamento nutricional e muito mais – algo oferecido pelos grandes centros de oncologia.
Saiba como trabalham e quais são os principais centros de oncologia em São Paulo, que são referência no tratamento de câncer e no apoio para muito além da doença.
Qual o melhor lugar para tratamento de câncer?
Receber um diagnóstico de câncer nunca é fácil. O câncer de mama, por exemplo, é uma das doenças que mais afeta mulheres no mundo todo. Descobrir que se tem uma condição como essa costuma gerar ansiedade e medo. Um bom centro de oncologia, inclusive, é aquele que sabe disso e acolhe a paciente, além de tratar o câncer.
A escolha de um médico oncologista ou de um centro oncológico para tratar a doença depende de diversos fatores. A melhor opção será aquela com melhor afinidade de valores e disponibilidade. Ainda assim, quando possível, é importante buscar um grupo oncológico que:
- Adote a medicina integrativa, apoiando o paciente em áreas para além do câncer;
- Ofereça atendimento humanizado, com profissionais que verdadeiramente amparam e informam os pacientes;
- Tenha profissionais especializados em cada tipo de câncer;
- Invista em novos estudos sobre o câncer.
Melhores centros oncológicos em São Paulo
Não é possível eleger apenas um local ou definir qual é o melhor hospital para tratar câncer em São Paulo. No entanto, é possível listar algumas das instalações mais bem preparadas da capital. Locais como o Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein e o Hospital A. C. Camargo são centros de referência no tratamento da doença. Conheça mais destes e outros locais:
Hospital Israelita Albert Einstein – Centro de Oncologia e Hematologia
Além de ser referência entre hospitais no mundo todo, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é especialmente reconhecido pelo setor de oncologia. Isso se dá pelo investimento constante, tecnologia de ponta, medicina diagnóstica de excelência e foco em condutas integrativas.
Eu, particularmente, me identifico muito com a filosofia do Hospital Albert Einstein e me alegro em poder exercer minha profissão em um espaço com tamanho reconhecimento.
Em 2024, por exemplo, o hospital subiu seis posições no ranking anual “The World’s Best Hospitals”, da revista norte-americana “Newsweek”. Com isso, ele chegou ao 17º lugar da lista, além de ser considerado o melhor da América Latina nas áreas de Oncologia, Ortopedia e Gastroenterologia.
E esses títulos não foram conquistados à toa. O Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein foi pioneiro ao oferecer um pronto-socorro oncológico. Fundado em 2015, o pronto-atendimento exclusivo para pacientes oncológicos atende tanto pessoas internadas no hospital, quanto pacientes externos já diagnosticados.
Focado na medicina integrativa, o centro oncológico oferece terapias alternativas até mesmo para os familiares dos pacientes. Além disso, ele propõe também apoio após o tratamento, momento em que o paciente se depara com uma vida possivelmente diferente da que tinha antes do diagnóstico.
Hospital Municipal Vila Santa Catarina
Referência no tratamento de câncer, esse hospital tem, desde 2022, um papel fundamental na oncologia via SUS. Isso porque ele se tornou em 2024 o Centro de Alta Tecnologia em Diagnóstico e Intervenção Oncológica Bruno Covas.
As novidades consistem em:
- Ampliação do espaço;
- Abertura de novas salas e leitos;
- Instalação de um equipamento de última geração em parceria com o Hospital Albert Einstein.
Com esse equipamento, o local cuida de casos de alta complexidade. Esse tipo de tecnologia permite, além de maior segurança em casos complexos, melhores chances de retirar grande parte de material tumoral. O pós-operatório também melhora e o paciente tem mais conforto. Tudo isso é feito gratuitamente.
Em pouco mais de um ano de funcionamento, o hospital já havia completado 60 mil atendimentos, além de mais de 7 mil cirurgias.
A.C. Camargo Cancer Center
O Hospital A. C. Camargo, hoje chamado de A. C. Camargo Cancer Center, também é referência no tratamento de câncer. O espaço busca ser uma plataforma de atendimento completa, incluindo prevenção do câncer, investigação da doença e estadiamento, reabilitação e cuidados paliativos.
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP
O ICESP é uma das unidades do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Esse centro de oncologia é exclusivo para pacientes da rede pública de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), foi fundado em 2008 e oferece seus serviços em três diferentes unidades de atendimento em São Paulo.
O centro propõe-se a oferecer um tratamento humanizado, individualizado e integrado. Além do paciente ser cuidado, há também preocupação com seus entes queridos, sejam eles familiares, amigos ou cuidadores. Isso tudo é feito sob investimento em qualidade técnica e pesquisa nas mais diversas áreas da oncologia.
Ao longo de 16 anos de existência, o ICESP atendeu mais de 135 mil pacientes do SUS e também é uma referência no tratamento de câncer em São Paulo.
Hospital Sírio-Libanês – Centro de Oncologia
Com 25 anos de atuação, o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, também é uma referência no tratamento de câncer. Ele foi idealizado nas décadas de 80 e 90 sob a perspectiva de que, na época, pacientes oncológicos eram atendidos apenas em hospitais gerais. Sendo assim, era necessária a criação de uma logística focada em pacientes com câncer, facilitando seu atendimento.
Oncoclínicas
O Grupo Oncoclínicas é outro centro de referência no tratamento de câncer. Com abrangência nacional, ele tem como missão capacitar profissionais envolvidos no tratamento oncológico de forma interdisciplinar, aplicando isso também ao atendimento dos pacientes.
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Quando desconfiar de um câncer?
Nem sempre um câncer manifesta sintomas – especialmente em sua fase inicial. No caso do câncer de mama, por exemplo, é possível que a paciente note alterações discretas, como nódulos, pele “repuxada” ou inversão do mamilo.
Em geral, um diagnóstico precoce do câncer, é baseado em protocolos de prevenção e realização de exames de rotina de acordo com o perfil do paciente. É plausível desconfiar de câncer ao notar um conjunto de sintomas que inclua mais de um item da seguinte lista:
- Perda de peso repentina sem razão aparente;
- Surgimento de um nódulo palpável no corpo;
- Mudança nos hábitos intestinais;
- Sangramento retal;
- Sangramento vaginal incomum;
- Presença de sangue na urina;
- Dor repentina e persistente;
- Perda de apetite;
- Problemas de visão ou audição;
- Alterações neurológicas;
- Febre sem explicação.
Qual a chance de sobreviver ao câncer de mama?
Quando descoberto em estágio inicial, a taxa de cura do câncer de mama pode chegar a 95%. Essa taxa ainda pode variar de acordo com o tipo da doença e localização.
Ter um diagnóstico completo, que conta com pesquisa genética e análise detalhada do tumor, também é algo que influencia nesse aspecto. Isso porque, quando certas particularidades do câncer são descobertas, é possível tratá-lo com mais eficiência e menos danos ao organismo.
Além disso, as chances de cura do câncer também aumentam quando o paciente recebe cuidados gerais, para além da doença. A medicina integrativa adota abordagens múltiplas com o objetivo de manter o bem-estar da paciente e melhorar seu estado geral durante o tratamento.
Sendo assim, é importante frisar o quão essencial é a busca por um centro de referência no tratamento do câncer. Receber tratamento em um local com investimento em tecnologia de última geração, profissionais focados em abordagem individualizada, equipes multidisciplinares e excelência diagnóstica, por exemplo, faz a diferença.
Qual o melhor tratamento para o câncer de mama?
A escolha do melhor tratamento para um câncer de mama depende de diversos fatores. São eles:
- Tipo do câncer de mama;
- Estadiamento (grau) da doença;
- Estado clínico geral da paciente;
- Presença ou ausência de receptores hormonais no tumor;
- Comportamento das células cancerosas (mais ou menos agressivo).
A depender das características da doença, duas pessoas com o mesmo tipo de câncer podem reagir de forma diferente a um mesmo tratamento. Há cânceres que respondem bem à hormonioterapia, enquanto outros tumores não têm qualquer sensibilidade a essa modalidade. Outros tumores precisam de terapias-alvo para serem tratados.
Sendo assim, a definição do melhor tratamento para câncer de mama é individual e deve adequar-se às características da doença, ao momento do diagnóstico e ao estado geral da paciente.