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Tratamentos modernos para câncer de mama

Tratamentos modernos para câncer de mama

Tratamentos modernos para câncer de mama

Houve uma época em que o tratamento para câncer de mama era restrito a poucas drogas quimioterápicas. Atualmente, no entanto, há tratamentos mais modernos para a doença. 

Conheça abaixo detalhes dos tratamentos mais modernos para câncer de mama e saiba como eles funcionam.

 

Tratamento para câncer de mama: evolução

No passado, todos os casos de câncer de mama eram tratados da mesma forma. Isso acontecia devido à falta de tecnologia e entendimento sobre a doença. Isso impedia os médicos de conhecerem os diferentes tipos de tumor de mama, bem como as particularidades de cada caso. Atualmente, porém, o tratamento do câncer de mama é bem diferente.

Isso porque, nas últimas décadas, avanços tecnológicos permitiram ir cada vez mais a fundo no estudo das células cancerígenas. É o caso, por exemplo, do exame imunohistoquímico do tumor, que detecta marcadores únicos. Essas e outras informações detalhadas podem ser “usadas contra” a doença durante o tratamento.

Sendo assim, técnicas já muito conhecidas puderam se aprimorar. Hoje, por exemplo, nem toda cirurgia de câncer de mama consiste na retirada do seio por inteiro (mastectomia). Além disso, há cada vez mais variedades de quimioterápicos disponíveis para diferentes tipos de câncer de mama.

 

Tratamentos novos para câncer de mama: terapia-alvo e imunoterapia

O que há de mais moderno no tratamento de câncer de mama são as terapias-alvo e a imunoterapia. Apesar de não ser possível utilizá-las em todos os casos, elas podem trazer mais conforto e chances de cura mais altas. Entenda abaixo como essas linhas de tratamento funcionam:

 

Imunoterapia para câncer de mama

A imunoterapia, conforme indica o nome, é um tratamento que se utiliza das defesas do corpo (o sistema imunológico) para combater o câncer. Isso pode ocorrer de diversas formas.

A imunoterapia pode se basear, por exemplo, em anticorpos monoclonais. Esses anticorpos são proteínas produzidas artificialmente que, aplicadas no corpo, podem ter uma série de efeitos contra o câncer.

Eles atuam alterando os gatilhos das células do sistema imunológico que “freiam” sua ação no corpo. Esse “freio” muitas vezes é o que faz o câncer passar ileso diante das defesas do organismo – e, sem ele, o sistema imunológico passa a reconhecer e destruir células cancerígenas.

Além disso, anticorpos monoclonais podem se ligar a células cancerígenas que, antes, não eram reconhecidas pelo sistema imunológico. Esses anticorpos, chamados de drogas-alvo, se tornam então um direcionador para as células de defesa do corpo, permitindo o combate ao câncer. Essas substâncias podem ainda agir diretamente sobre as células do câncer, inibindo os mecanismos pelos quais elas se multiplicam ou se espalham. 

Em resumo, a imunoterapia se aproveita de funcionalidades do próprio corpo para combater o câncer. Ela geralmente aparece em planos de tratamento de câncer de mama em combinação com outras terapias, como quimioterapia e radioterapia.

 

Terapias-alvo para câncer de mama

As terapias-alvo, também conhecidas como medicina personalizada, se utilizam de “alvos” já existentes nas células cancerígenas – ou os criam. É possível, por exemplo, que anticorpos monoclonais se liguem às células do câncer de forma a facilitar a ação da quimioterapia e da radioterapia. Eles “sinalizam” aos quimioterápicos e onde estão as células problemáticas, algo que aumenta a eficácia desses tratamentos. 

Além disso, terapias-alvo também podem usar características do próprio câncer para combatê-lo. São, por exemplo, os marcadores tumorais, as alterações genéticas e os receptores hormonais.

Marcadores tumorais são algumas substâncias presentes em células do câncer que não aparecem em células saudáveis. Muitas vezes, a quimioterapia tem dificuldade em “encontrar” células cancerígenas, além de danificar células normais no processo. Com a terapia-alvo, um diferencial muito específico entre as duas é utilizado para guiar a medicação.

A hormonioterapia, constantemente usada no tratamento de câncer de mama, é também um tipo de terapia-alvo. Quando um tumor apresenta receptores hormonais, significa que o câncer usa esses hormônios para se desenvolver. É possível, porém, usar esses receptores como alvo, ou impedir que eles recebam seu “alimento”. Dessa forma, inibe-se a ação do tumor.

 

Vacina para câncer de mama

Em fase de testes, vacinas para câncer de mama podem ser uma realidade em breve. A ideia é que antígenos associados a tumores (TAAs, na sigla em inglês) sejam injetados no paciente perto de onde o câncer está. A substância então reconhece as células cancerígenas como um organismo invasor, acionando o sistema imunológico contra o câncer.

No futuro, esse tipo de terapia poderá fazer parte dos tratamentos mais modernos para o câncer de mama.

 

O oncologista no tratamento do câncer de mama

O médico oncologista, também conhecido como “médico de câncer”, é o especialista responsável por diagnosticar a doença e dar seguimento ao tratamento do paciente. Ele acompanha, junto de outros profissionais, a pessoa diagnosticada com câncer ao longo da jornada contra a doença.

Entre os profissionais da área, é possível encontrar também oncologistas de câncer de mama – ou seja, médicos especialistas em câncer de mama. Eles se aprofundam especificamente nessa doença, e podem se inteirar sobre as formas mais modernas de tratamento do câncer de mama.

Se você busca um oncologista especialista em câncer de mama, entre em contato! Marque sua consulta, e eu ficarei feliz em te acompanhar nesta jornada e tirar todas as suas dúvidas. 

 

Mais sobre tratamento do câncer de mama

 

Qual câncer de mama não precisa de quimioterapia?

Os cânceres de mama que não requerem tratamento quimioterápico são aqueles considerados de baixo risco. Isso ocorre, por exemplo, com tumores muito localizados, sem sinal de acometimento de estruturas para além do local de origem.

Nesses casos, o tratamento costuma ser cirúrgico e fazer uso de hormonioterapia, caso o tumor tenha receptores hormonais.

 

O que é terapia-alvo?

A terapia-alvo se utiliza de marcadores tumorais presentes nas células cancerígenas para encontrá-las e destruí-las. De maneira alternativa, essas terapias também podem criar um alvo ao se acoplar às células cancerígenas, favorecendo a ação da quimioterapia.

 

Quando a hormonioterapia é indicada?

A hormonioterapia é uma opção para casos de câncer de mama em que há receptores hormonais no tumor. Esses receptores hormonais são usados pelo tumor para “se alimentar” de hormônios. A terapia hormonal pode utilizar esses receptores como alvos, ou inibir a capacidade do tumor de se “alimentar”.

 

Câncer de mama tem cura?

Quando o diagnóstico é precoce, o câncer de mama tem altas chances de cura. Em alguns casos, essas chances ultrapassam 95%.

 

Saiba mais sobre o diagnóstico do câncer de mama.

 

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