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O câncer entre as mulheres: câncer de mama e outros tipos comuns da doença

Close-up da médica segurando a mão da jovem no hospital

O câncer entre as mulheres: câncer de mama e outros tipos comuns da doença

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum em mulheres no mundo todo. Apesar disso, ele não é o único e divide o topo da lista tanto com outros cânceres “femininos”. 

Saiba quais os tipos de câncer mais comuns em mulheres, dicas para aumentar as chances de um diagnóstico precoce e mais informações úteis sobre oncologia.

Tipos de câncer mais comuns em mulheres: câncer de mama e mais

Segundo dados do Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer (World Cancer Research Fund International), o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres. Ele representa mais de 25% dos novos casos anuais de câncer em mulheres.

Apesar de este ser o câncer mais incidente entre mulheres, outros tumores também precisam ser considerados para realização de exames e estratégias de prevenção:

Câncer colorretal

Também conhecido como câncer de intestino ou câncer de cólon e reto, esse tipo de câncer é o segundo que mais afeta mulheres no mundo. Trata-se de tumores que se originam no intestino grosso (cólon) e no reto (parte final do intestino, logo antes do ânus).

O câncer entre as mulheres: câncer de mama e outros tipos comuns da doença
O câncer colorretal é o segundo câncer mais prevalente entre as mulheres. Ele afeta o intestino grosso e o reto.

Os sintomas do câncer colorretal incluem:

  • Sangue nas fezes;
  • Mudanças frequentes dos hábitos intestinais;
  • Desconforto abdominal;
  • Perda de peso repentina sem causa aparente;
  • Mudanças nas características das fezes (mais finas e compridas).

Entre os fatores de risco para o câncer colorretal, estão:

  • Histórico familiar da doença;
  • Doenças inflamatórias no intestino;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Histórico pessoal de outros tipos de câncer, inclusive câncer de mama;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Consumo de alimentos ultraprocessados. 

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é uma doença comum tanto em homens quanto em mulheres. O tabagismo é um fator de risco importante para este tipo de câncer e para um prognóstico negativo. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), 90% das mortes pela doença têm relação com o tabagismo. 

O câncer entre as mulheres: câncer de mama e outros tipos comuns da doença
O câncer de pulmão está muito relacionado ao tabagismo, mas este não é o único fator de risco para a doença.

Os sintomas do câncer de pulmão incluem:

  • Tosse persistente;
  • Sangue nos fluidos respiratórios;
  • Rouquidão;
  • Falta de ar;
  • Pneumonia recorrente ou bronquite;
  • Cansaço e fraqueza. 

Além do tabagismo, outros fatores têm relação com o risco aumentado para câncer de pulmão. Entre eles, é possível destacar:

  • Exposição frequente à poluição;
  • Diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Histórico familiar;
  • Idade entre 50 e 70 anos.

Câncer cervical

Também chamado de câncer no colo do útero, o câncer cervical acontece quando há um crescimento desordenado de células no canal que liga o útero à vagina. Quase que em sua totalidade, está relacionado à infecção persistente por alguns tipos de HPV (Papilomavírus Humano).

Graças à medicina de precisão, é possível evitar que o HPV seja capaz de causar a mutação das células do colo do útero, causando o câncer.

Seu desenvolvimento é lento e pode não apresentar sintomas em seus estágios iniciais.

No entanto, conforme se desenvolve, costuma levar à:

  • Sangramento vaginal que vai e volta;
  • Sangramento após o ato sexual;
  • Secreção vaginal anormal;
  • Dor durante a relação sexual.

O tabagismo, a prática sexual sem o uso de preservativos e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais estão entre os fatores de risco.

Para garantir um diagnóstico precoce de HPV e câncer cervical, é fundamental manter o acompanhamento ginecológico em dia. 

Vale ressaltar, ainda, que a vacinação contra HPV é o maior fator de prevenção contra o câncer cervical. Isso porque, por meio da medicina de precisão, ela impede que o vírus cause uma mutação celular,  evitando o desenvolvimento do câncer. 

A vacina contra o HPV é indicada para:

  • Meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade (preferencialmente, entre 9 e 14 anos);
  • Meninos de 9 a 14 anos;
  • Pessoas imunodeprimidas.

Apesar dos meninos serem vacinados, eles não correm o risco do desenvolvimento do câncer. O objetivo, neste caso, é evitar a disseminação do vírus. 

Câncer de tireoide

O quinto câncer mais comum entre as mulheres é o de tireoide. O tumor que afeta a glândula localizada na região do pescoço tem, em sua maioria,  bom prognóstico e crescimento lento. Ou seja, assim como o câncer de mama, apesar de muito prevalente, é pouco letal.

O câncer de tireóide é muito comum entre as mulheres, mas, felizmente, é pouco letal.
O câncer de tireóide é muito comum entre as mulheres; mas, felizmente, é pouco letal.

O sintomas mais frequentes do câncer de tireoide são: 

  • Alteração na função tireoidiana (constatada por exames que medem os níveis dos hormônios produzidos por ela);
  • Nódulos na tireoide;
  • Aumento dos gânglios do pescoço;
  • Rouquidão;
  • Falta de ar;
  • Dificuldade para engolir.

Histórico familiar desse tipo de câncer e histórico de radioterapia no pescoço são fatores de risco para a doença. A detecção precoce e a prevenção estão ligadas à realização de exames endocrinológicos periódicos.

Saiba mais sobre o câncer de mama

O câncer de mama acontece quando um grupo de células passa a se multiplicar de forma desordenada, adquirindo características inadequadas de funcionamento. Com isso, elas ganham a capacidade de invadir tecidos próximos dentro do seio e até mesmo afetar outras partes do corpo.

As formas de tratar o câncer de mama e o prognóstico da doença dependem de uma série de fatores. É preciso, por exemplo, avaliar o quadro clínico do paciente, estabelecendo o estadiamento da doença. Além disso, o tipo de câncer também influencia no decorrer da doença.

Oncologista: para que serve?

Oncologistas clínicos são os responsáveis por traçar o plano de tratamento do câncer de mama. Após uma suspeita de câncer, geralmente levantada por um mastologista ou ginecologista, o paciente recebe o encaminhamento para o oncologista.

Com o acompanhamento do médico ou médica especializada no tratamento desse tipo de câncer, a paciente começa sua jornada contra o câncer de mama. 

Ao receber a notícia de uma suspeita de câncer, é comum se perguntar “há um oncologista perto de mim?” e “como marcar uma consulta com oncologista?”. Para escolher o melhor oncologista para conduzir seu caso, vale pesquisar a formação dos médicos, sua linha de atuação e se há alinhamento entre seus valores.

Caso deseje mais informações sobre os tratamentos disponíveis, entre em contato e marque uma consulta. 

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