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Medicina integrativa no tratamento do câncer de mama

Descubra como a Medicina Integrativa complementa o tratamento do câncer, promovendo o bem-estar físico, mental e emocional do paciente.

Medicina integrativa no tratamento do câncer de mama

Não é raro ler ou ouvir que o tratamento de câncer é multidisciplinar. Isso significa que, além do médico oncologista, outras especialidades e outros tipos de profissionais estão também envolvidos no cuidado. 

E é aqui que entra a Medicina Integrativa. Ao unir a medicina tradicional a outras práticas, o combo de tratamento pode contribuir muito com o quadro clínico do paciente com câncer.

Entenda o que é a Medicina Integrativa, suas modalidades e saiba como ela pode ajudar até mesmo pacientes em estágio terminal.

Em que consiste a Medicina Integrativa?

A Medicina Integrativa (ou Medicina Integrada) é uma prática na qual se incorporam elementos de medicina alternativa com o objetivo de complementar o plano de tratamento conservador.

Sendo assim, a aplicação da Medicina Integrativa não consiste em deixar de lado tratamentos tradicionais, como a quimioterapia. Trata-se de adicionar a esse protocolo práticas voltadas ao bem-estar desses pacientes.

Medicina integrativa

Enxerga o paciente como um conjunto complexo incluindo corpo, mente e espírito. Nessa prática, cuidar desse conjunto é tão importante quanto cuidar de uma doença e seus sintomas.

A prática da Medicina Integrativa pode incluir, por exemplo, desde mudanças de estilo de vida e alimentação até a implementação do consumo de determinados chás, atendimento de acupuntura, sessões de massagem, aromaterapia, entre outros.

Ramos da Medicina Integrativa

As abordagens complementares da Medicina Integrativa se dividem em três tipos. Essas categorias estão relacionadas à forma como determinada terapia é “entregue” ao paciente. São elas:

  • Nutricional (dietas específicas, suplementos alimentares, probióticos, ervas, etc);
  • Psicológica (prática de mindfulness, meditação, etc);
  • Física (massagem, yoga, aromaterapia, acupuntura etc).

Além dos tratamentos convencionais, a medicina integrativa alia práticas complementares em mais de uma categoria. 

É possível, por exemplo, que um paciente oncológico que sofre com muita dor receba acupuntura e massagem. Enquanto isso, um paciente oncológico que desenvolve questões psicológicas relacionadas à doença, pode se beneficiar de yoga, da ingestão de certos chás e de meditação.

Tipos de terapias da Medicina Integrativa para o câncer de mama

São muitas as práticas que podem se aliar ao tratamento convencional de modo a enxergar o paciente de maneira integrada. A lista inclui:

  • Yoga (ajuda a relaxar, melhora a qualidade do sono, alivia dores, etc);
  • Meditação (auxilia na manutenção de uma boa pressão arterial, reduz sintomas de ansiedade, etc);
  • Mindfulness (ajuda no autoconhecimento e na manutenção do bem-estar de forma geral);
  • Acupuntura (alivia dores, auxilia no manejo de dores emocionais, etc);
  • Arteterapia (ajuda a relaxar, auxilia no tratamento de depressão e ansiedade, contribui com o bem-estar mental de forma geral);
  • Hipnoterapia (ajuda no tratamento de questões psíquicas e até sintomas físicos);
  • Tai chi (ajuda a melhorar o equilíbrio e reduz dores pelo corpo);
  • Técnicas de respiração e relaxamento (ajudam a relaxar e a focar no presente);
  • Massagem (auxilia no bem-estar mental e físico);
  • Uso de suplementos alimentares (ajuda a manter o funcionamento regular do intestino).

Benefícios da medicina Integrativa na oncologia

Atualmente, a aplicação da medicina tradicional é altamente dependente de uma série de tecnologias. Além disso, existe constantemente o foco em tratar doenças. Neste caminho, os demais aspectos que compõem o paciente podem ficar de lado. Por isso que a Medicina Integrativa é tão importante para pacientes oncológicos.

O diagnóstico de câncer não é fácil e muitas vezes vem seguido de um tratamento difícil, bem como prognósticos ruins. Um paciente nesse contexto não precisa apenas de medicamentos para o câncer. Ele necessita de acolhimento, de ferramentas para lidar com ansiedade e de formas mais autônomas de cuidar da própria saúde.

Ao mesmo tempo em que analgésicos podem ajudar com a dor, a massoterapia também pode. Enquanto isso, a yoga é uma boa alternativa para aliviar fadiga, alguns chás auxiliam no sono e a acupuntura ajuda tanto a melhorar funções básicas do corpo como a driblar a ansiedade e o estresse.

Além disso, essa prática muitas vezes não aborda apenas o paciente e seu quadro clínico, mas sim seus familiares e cuidadores. Cuidar de uma pessoa com câncer desperta, além de cansaço, muita ansiedade. 

Por isso, alguns centros de Medicina Integrativa incluem também atendimento a essas pessoas. Esse é o diferencial do Centro de Medicina Integrativa do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por exemplo.

Sendo assim, os benefícios da Medicina Integrativa no tratamento de câncer são, de forma geral:

  • Alívio dos efeitos adversos relacionados ao tratamento, como dor, fadiga, enjoos, entre outros;
  • Melhor qualidade de vida em casos de câncer sem possibilidade de cura;
  • Manutenção de um padrão de sono mais regular;
  • Alívio das dores emocionais relacionadas ao tratamento e ao diagnóstico, incluindo questões como ansiedade e depressão;
  • Autonomia para o paciente;
  • Autoconhecimento e maior domínio sobre o próprio corpo.

Câncer de mama: diagnóstico, tratamento, quando buscar um oncologista e mais

O câncer de mama é o tipo da doença que mais afeta mulheres em todo mundo. Muito ligada a fatores como histórico familiar, gênero e idade, a doença requer o acompanhamento de oncologistas clínicos, cirurgiões e mais profissionais – como os que aplicam a Medicina Integrada.

O principal aliado do combate ao câncer de mama é a prevenção. Mulheres entre 50 e 59 anos devem fazer mamografia a cada dois anos. Enquanto isso, as que têm menos de 40 anos, mas têm risco aumentado para a doença, devem consultar seus médicos sobre a necessidade e a frequência do exame. Além disso, o autoexame também é indicado.

A suspeita de câncer pode ser levantada por um especialista que já acompanha o paciente, como ginecologista, endocrinologista ou clínico geral. Caso exames a confirmem, o paciente precisa então passar por um médico ou médica especializada, como oncologistas clínicos e cirurgiões oncologistas.

O diagnóstico precoce do câncer é um dos fatores que mais influenciam em um bom prognóstico. No caso do câncer no seio, ele é feito pela mamografia e, posteriormente, pela biópsia. O tratamento costuma envolver hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, cirurgia ou uma combinação entre dois ou mais destas terapias.

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