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Terapias que podem ajudar no pós-tratamento do câncer de mama

Terapias que podem ajudar no pós-tratamento do câncer de mama

Para a maior parte dos pacientes de câncer de mama, o tratamento não termina após o último dia de quimioterapia ou radioterapia. Isso porque o tratamento do câncer – incluindo a cirurgia – podem gerar sequelas duradouras tanto no corpo, quanto na mente.

 

Nesses casos, sobreviventes do câncer podem se beneficiar de algumas terapias e tratamentos – e, abaixo, você conhecerá os principais.

 

Quais são as principais sequelas do câncer de mama?

A vida após o câncer de mama pode ser completamente diferente da anterior. Após um tratamento de grande impacto físico e psicológico, a paciente pode desenvolver problemas como depressão e ansiedade.

 

Além disso, devido à cirurgia, pode ser preciso se acostumar com o “novo corpo” tanto no aspecto mental quanto no físico, já que alguns sintomas como dor e inchaço podem ser duradouros.

 

Dependendo do tratamento realizado pelo paciente, é possível haver ainda problemas de fertilidade mesmo após o câncer de mama ter entrado em remissão. As sequelas do tratamento de câncer podem incluir também mudanças na pele, nos cabelos, na lubrificação vaginal e em outros aspectos do organismo.

 

Vida após o câncer de mama: terapias que ajudam na recuperação

Dadas as possíveis sequelas do câncer de mama, uma paciente que tratou a doença pode se beneficiar de uma série de terapias. Algumas delas são voltadas para o impacto psicológico do câncer, enquanto outras visam agir na fertilidade, nas dores ou até na aparência.

 

Algumas das terapias que podem beneficiar pacientes após o tratamento do câncer de mama são:

 

Psicoterapia após o câncer de mama 

Durante o tratamento do câncer de mama, pacientes podem se deparar pela primeira vez com o medo intenso da morte e com o peso da incerteza do futuro. Além disso, os relacionamentos da paciente podem ser impactados e sua auto imagem também, visto que as diferentes etapas que envolvem o tratamento do câncer de mama mexem muito com o feminino.

 

Sendo assim, problemas de autoestima, depressão, ansiedade, insônia e outros distúrbios psicológicos podem aparecer – e isso nem sempre tem fim quando o tratamento acaba. Nesses casos, o acompanhamento psicológico é fundamental para lidar com o luto pelo antigo corpo, a adaptação com o novo, a convivência em família após o trauma, entre outras questões.

 

Acompanhamento psiquiátrico 

Apesar de essencial, nem sempre a psicoterapia é suficiente para amenizar ou sanar problemas como insônia, depressão, transtorno de ansiedade e estresse pós-traumático. Sendo assim, o paciente pode se beneficiar também de acompanhamento psiquiátrico após o tratamento de câncer, onde o profissional especializado pode receitar medicamentos com base em suas necessidades individualizadas.

 

Terapia hormonal e o câncer de mama

Dependendo da modalidade de tratamento, da intensidade dele ou da idade com que recebem o diagnóstico, mulheres com câncer de mama podem ter problemas duradouros de fertilidade e saúde sexual. Ressecamento vaginal, diminuição de libido e dificuldade para engravidar são alguns dos obstáculos que podem estar associados ao tratamento sistêmico para câncer de mama.

 

Além disso, diante da quimioterapia e da terapia hormonal, é possível que a menopausa aconteça precocemente para pacientes que trataram um câncer de mama.


Nesses casos, além do acompanhamento com um oncologista, é essencial também o apoio do ginecologista e do endocrinologista para avaliar a necessidade e possibilidade de realização de  tratamentos que possam  amenizar os sintomas da menopausa, auxiliar nos problemas de fertilidade (ou prepare o corpo para receber, por exemplo, um embrião de fertilização in vitro congelado antes do tratamento) e aliviar os sintomas das pacientes quanto à vida sexual.

 

Drenagem linfática e outras modalidades de massagem

O tratamento de câncer pode prejudicar a drenagem natural que o corpo faz de líquidos. Com isso, é possível que quem tratou um câncer de mama tenha linfedema, edema (inchaço) ocasionado pelo mau funcionamento do sistema linfático. Além disso, é comum que pacientes de câncer tenham dores pelo corpo mesmo após o tratamento.

 

Além do acompanhamento médico para tratar o problema com medicamentos ou cirurgias caso necessário, o paciente também pode se beneficiar da massoterapia, incluindo a drenagem linfática e massagens que visam amenizar a dor.

 

Fisioterapia

Especialmente para quem faz cirurgias mais extensas, a fisioterapia é fundamental na recuperação – e, em alguns casos, isso se mantém após o fim do tratamento de câncer. Recorrer a esse tipo de terapia ajuda a recuperar a mobilidade prejudicada pelos procedimentos, aliviar dores decorrentes da doença ou de longas internações, entre outros benefícios.

 

Acompanhamento dermatológico

A pele é um órgão que sofre bastante durante o tratamento de câncer. Mais fina e ressecada, ela pode ficar opaca e manchada devido ao surgimento de possíveis irritações decorrentes do tratamento. Sendo assim, o tratamento dermatológico é feito visando cuidar da saúde da pele e promover cuidados específicos para maior sensibilidade ao sol, por exemplo.

 

Tratamentos capilares

A queda capilar é uma das sequelas mais comuns do tratamento de câncer. Após o fim do tratamento, os fios tendem a retomar o crescimento normal e encorpar, mas tratamentos capilares com medicamentos e produtos de uso tópico podem ajudar no fortalecimento dos fios quando eles voltam a crescer.

 

Por isso, após o fim do tratamento de câncer, uma visita ao dermatologista com especialização em tricologia pode ser positiva para otimizar o cuidado da saúde do couro cabeludo .

 

Acupuntura e o câncer de mama

Uma terapia holística, integrativa e complementar ao tratamento alopático, a acupuntura está relacionada ao alívio de dores, alterações do hábito intestinal, ansiedade e outras queixas relacionadas a problemas de saúde mental. Pacientes diagnosticadas com câncer que finalizaram o tratamento, portanto, podem se beneficiar de sessões regulares de acupuntura, especialmente quando têm problemas para dormir, problemas relacionados ao apetite, dores, depressão, ansiedade, entre outros.

 

 

Se você ou um familiar já passou por um tratamento de câncer de mama, mas ainda enfrenta os impactos da doença, converse com o seu oncologista e saiba como melhorar a qualidade de vida. 

 

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