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Quais as expectativas da paciente com câncer de mama?

Quais as expectativas da paciente com câncer de mama?

Quais as expectativas da paciente com câncer de mama?

Receber o diagnóstico de câncer de mama pode ser desolador. Ainda assim, a jornada com a doença atualmente é bem diferente do que já foi, e cada vez mais quem descobre a doença tem chances maiores de alcançar a cura. 

Saiba mais sobre o que esperar após o diagnóstico de câncer de mama, incluindo estatísticas relacionadas à cura da doença.

 

Estatísticas do câncer de mama: o que esperar após o diagnóstico

Afinal, o que esperar após um diagnóstico de câncer de mama? A doença assusta e há uma série de dados que justificam esse temor. Segundo informações do INCA (Instituto Nacional do Câncer), por exemplo, o câncer de mama é a principal causa de morte de mulheres por câncer no País, e 29% dos casos de câncer registrados no Brasil em 2024 foram de mama.

Nem tudo, no entanto, corresponde a um cenário fatalista. Em muitos países, a taxa de mortalidade pela doença vem caindo com o aprimoramento do rastreio. A detecção precoce pode transformar completamente as expectativas de uma pessoa que recebe o diagnóstico de câncer de mama. Confira abaixo expectativas negativas e positivas para quem tem a doença:

 

Mortalidade por câncer de mama

Levando em consideração dados sobre mortes por câncer de mama no mundo, é possível afirmar que a taxa de mortalidade pela doença gira em torno de 30%. Isso significa que o câncer de mama mata aproximadamente 3 a cada 10 mulheres diagnosticadas com ele.

Isso, no entanto, é uma estimativa generalizada. A taxa de mortalidade do câncer de mama varia de acordo com uma série de fatores. Ela muda, por exemplo, de acordo com o tipo de câncer e particularidades de cada caso.

É seguro afirmar, por exemplo, que a mortalidade por câncer de mama é maior entre mulheres de idade mais avançada (entre 50 e 69 anos). É justamente por isso que o rastreio da doença foca nessa faixa etária, com a recomendação do Ministério da Saúde de mamografias bienais.

Outro fator que pode aumentar as chances de morte por câncer de mama é o estadiamento da doença no momento do diagnóstico. Um câncer de mama em estágio 0 ou I, por exemplo, tem altas chances de cura. Já um câncer de mama metastático (estágio IV) infelizmente não pode ser curado, apenas tratado.

Entre os demais fatores que aumentam o risco de morte em meio ao tratamento do câncer de mama, é possível citar ainda 

Outros problemas de saúde causados pela doença (como dificuldades respiratórias ou danos ósseos decorrentes de metástases);

  • Impacto dos efeitos colaterais do tratamento (aumento no risco de infecções, declínio da saúde mental, entre outros);
  • Complicações relacionadas à cirurgia;
  • Estado clínico geral da paciente.

 

Chances de cura do câncer de mama

As chances de se curar de um câncer de mama variam de acordo com diversos fatores. O principal é o estágio em que a doença se encontra no momento do diagnóstico. Uma mulher com tumor que está in situ (ou seja, localizado) tem mais chances de se curar do que uma paciente com diagnóstico da doença mais avançada.

Já casos de câncer de mama metastático, por exemplo, não têm cura. Nesses quadros de saúde, o tratamento visa aumentar a sobrevida da paciente e garantir o bem-estar dela ao longo dos anos. É possível, por exemplo:

  • Reduzir o tamanho do tumor e suas metástases;
  • Frear seu crescimento;
  • Amenizar os sintomas;
  • Tornar a doença crônica conseguindo manter a qualidade de vida mesmo com uso de medicações..

Quando se fala em números, a chance de cura do câncer de mama pode ultrapassar 90%. Isso está relacionado a tumores em fases iniciais (ou seja, estágios 0 ou I). Conforme o estágio do câncer aumenta, as chances de cura diminuem, mas ainda existem e são altas para, por exemplo, o câncer de mama em estágio II.

Atualmente, as chances de cura são mais altas devido especialmente à análise cada vez mais detalhada dos tumores. Hoje, é possível encontrar marcadores tumorais muito específicos no câncer e utilizá-los como “alvos” para tratamentos personalizados. Isso engloba cânceres que, no passado, não responderiam bem aos tratamentos convencionais e teriam prognóstico ruim.

 

Tipos de câncer de mama mais perigosos

Alguns cânceres de mama são, por natureza, mais agressivos ou de difícil tratamento. É o caso, por exemplo, do câncer de mama triplo-negativo, do câncer de mama HER2 positivo, do carcinoma medulardo câncer de mama metaplásico e do câncer de mama inflamatório.

Esses tipos da doença muitas vezes requerem tratamentos altamente personalizados ou agressivos (visto que alguns tendem a ser descobertos já em fase bastante avançada). Isso, porém, não significa que se deve perder as esperanças!

 

Expectativa de vida após o diagnóstico de câncer de mama

A expectativa de vida para mulheres com câncer de mama varia muito de acordo com o tipo do tumor, da resposta ao tratamento e mais fatores. É possível, por exemplo, que a paciente se cure e viva uma vida normal por muitos anos sem ter a doença novamente. Em outros casos, é possível alcançar a remissão, mas com maiores chances da doença retornar. Em outros, a cura não é necessariamente o objetivo do tratamento.

Para cânceres em estágios 0 e I, as chances de cura são altíssimas. A expectativa de vida nesses casos é, em geral, de décadas após o tratamento. Já para cânceres em estágios II e III, a expectativa de vida varia, mas geralmente é também contextualizada em vários anos   após o tratamento. Já o câncer de mama metastático, que atualmente é o campo da oncologia mamária mais evolui, traz uma expectativa de vida menor.

É preciso frisar que a expectativa de vida em anos leva em consideração uma média obtida a partir de casos conhecidos. Isso significa que há pessoas que vivem muito menos do que a expectativa, bem como pacientes que a ultrapassam em muitos e muitos anos. Cada tipo de câncer tem suas particularidades, e a resposta ao tratamento influencia muito.

Outro fator que reflete bastante na expectativa de vida após o câncer de mama é a definição do tratamento. Atualmente, diversas tecnologias permitem aplicar tratamentos cada vez mais personalizados e, em alguns casos, isso torna o prognóstico muito mais positivo. Sendo assim, é especialmente importante buscar um bom oncologista de câncer de mama.

Um profissional da oncologia mamária é aquele que, além de ter especialidade em câncer, foca nas particularidades da doença na mama. Sendo assim, esse profissional é um dos mais adequados para guiar o paciente durante a jornada com a doença. Se você busca um oncologista em São Paulo, entre em contato e marque sua consulta! Será um prazer te atender. 

 

Mais sobre câncer de mama

Qual o câncer de mama que mata?

Praticamente qualquer câncer de mama pode levar a óbito se não tratado de forma adequada ou caso a resposta ao tratamento não seja satisfatória. Isso porque a doença evolui de estágios iniciais até os mais avançados, nos quais o tumor de mama ganha focos em outras partes do corpo. Essas são as chamadas metástases.

O câncer de mama metastático é um tipo da doença que não tem cura. Nos casos deste diagnóstico, o tratamento visa prolongar a sobrevida da paciente e gerar bem-estar. Outros cânceres, como o câncer de mama inflamatório, também são considerados graves pois o diagnóstico tende a ocorrer somente em fases mais avançadas da doença.

Há tipos raros de câncer, como o câncer de mama metaplásico, que são naturalmente mais agressivos. Isso significa que eles crescem mais rápido e, portanto, têm mais chances de apresentar metástases no momento do diagnóstico.

Quanto vive uma pessoa com câncer de mama?

A expectativa de vida após o câncer de mama depende de vários fatores. O tipo do câncer, o estágio em que o tumor está no momento do diagnóstico, o estado clínico do paciente e a resposta ao tratamento são alguns deles.

Uma pessoa com câncer de mama pode se curar e, em seguida, viver uma vida longa e normal. As chances disso acontecer diminuem gradualmente conforme o estágio do câncer no momento do diagnóstico aumenta. Pessoas com câncer de mama metastático, historicamente, vivem uma média de 3 a 5 anos após o diagnóstico.

Já pacientes com câncer de mama em estágios mais iniciais têm chances de cura acima de 90%. É preciso lembrar, porém, que a expectativa de vida é uma média calculada a partir de casos existentes. Sendo assim, pacientes podem viver menos ou mais que o estipulado por elas.

Qual a chance de sobreviver ao câncer de mama?

O câncer de mama tem altas chances de cura quando diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada. A taxa de remissão do câncer de mama ultrapassa 90% nos casos em que o tumor é descoberto em estágios iniciais. Mesmo em casos de câncer um pouco mais avançados, é possível garantir uma boa sobrevida.

 

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